Então, Nando,
Eu sabia que a frase citada seria uma provocação a você. Mas, vamos lá: o cara propõe uma redefinição do valor do dinheiro pela via do autoconhecimento.
Faz um apanhado geral sobre a história do dinheiro, desde o seu surgimento e de como essa invenção mudou radicalmente as crenças, as relações, o cotidiano dos seres humanos. Tudo entremeado por reflexões filosóficas, sobre o papel que a Igreja e o protestantismo desempenharam, a partir de uma abordagem crítica da sociedade norte-americana.
Ele fala sobre as consequências de quem tenta encontrar o significado da vida no dinheiro e de quem tenta deixar o dinheiro fora da busca por significado. Apóia a tese de que o mundo material, embora inferior ao espiritual, não é ruim. A questão é saber dar a "César o que é de César e a Deus o que é de Deus" ou, como diz a Maria, saber colocar cada coisa em seu devido lugar.
Ele diz que a vida humana tem significado apenas quando ocupamos, consciente e intencionalmente, os dois mundos - espiritual e material - ao mesmo tempo. Fugir do espiritual é negar nossa porção divina e desdenhar o material, negar nossa porção humana. Uma força sozinha nunca poderá dar signiicado à vida humana. O significado só aparece no lugar entre os mundos, no relacionamento de dois mundos, dois níveis, duas qualidades fundamentais de poder e energia. E por aí vai....
Bem, não estou nem na metade do livro, mas quero saber onde ele vai chegar. E estou nesta fase, você sabe, tudo que diz respeito a autoconnhecimento me interessa.
O livro foi editado pela Best Seller, mas na Status me informaram que está fora de catálogo. Eu tirei xerox de uma amiga minha. Se vc ou alguém mais se interessar, posso providenciar novas cópias.
Bom, vou trabalhar um pouco.
Beijos a todos,
Cris
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