Pois é Mary.
Acho que fica mais fácil de explicar em cima do seu exemplo. "All you need is love..."
Talvez as coisas nem sejam tanto assim. É provável, q uma vez q vc já tem aí uma posição crítica sobre esta cultura, que vc tb já a tenha superado em grande parte. De uma forma ou de outra ela pode ter sido explícita na sua educação mas foi certamente muito implícita, subjetiva, permeando aqui e alí.
Essa mentalidade hippie certamente influenciou suas decisões, seu comportamento, seus sentimentos. Mesmo qdo as situações não eram objetivas, o love hipiano ocupava o seu espaço.
Na minha educação, e o Chelo me disse q sente o mesmo, a gente foi muito impregnado por uma cultura do menino bom. Temos de ser bonzinhos. E se não formos, papai do céu vai nos castigar.
Definitivamente não é tão claro, nítido ou descrivível como o seu ideal hipiano.
A consequência dessa cultura foi q a gente é meio bunda mole mesmo. A gente treme nas bases na hora de chutar pra gol. Justamente no momento em q não deveriamos fazer juízo das situações, qdo deveríamos apenas chutar pru gol...... tremedeira.
É claro q a gente (eu e o Chelo concordamos) q nos evoluímos demais em relação a isso. Nos superamos. Fomos compreendendo estes vacilos à medida q amadurecemos. Mas a verdade verdadeira é q nos tivemos q brigar e muito com este fantasma. De certa forma eu ainda brigo.
Na educação da Lua e Pam eu sempre trabalhei muito este problema. Sempre discuti muito isso com elas. E é (pelo menos um pouco) por isso q eu sempre forcei a barra em cima delas sobre as notas na escola: eu sempre pedi 10.
Mas vamos deixar isso aí pra próxima :)
Ari.
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